MENSAGEM DE SAUDADE, ESPERANÇA,
 JUSTIÇA E PAZ

Ainda no florescer da existência desaparece Franklin George Meira Macedo no dia 31 de outubro de 1998, há 9 anos.
Quero nesta data me solidarizar com todas as famílias surpreendidas com a morte prematura de seus entes queridos, vidas ceifadas pela trajetória do “projétil que termina no seu alvo” deixando a ausência, a dor no peito dos pais e familiares.

Franklin George Meira Macedo

Toda a forma de vida, principalmente a humana deveria ser respeitada no sagrado direito de viver, de acordo com as leis de Deus, da natureza e do Universo.
Solidarizo, especialmente, com as mães, que como eu perderam seus filhos em decorrência de atos insanos de assassinos, psicopatas, drogados, narcotraficantes, seqüestradores, pedófilos, assaltantes, estabelecidos neste País, neste Estado da Bahia e infelizmente nesta Cidade de Livramento de Nossa Senhora.
Quero nesta data lembrar o fato social criminoso que causou a morte de Franklin, ocorrido na noite de 31 de outubro de 1998, às 22 horas e 20 minutos em frente ao extinto Bar Frango na Brasa nesta cidade de Livramento, praticado pelo assassino Alceu Araújo, o qual circula pelas ruas e avenidas como se fosse um cidadão honesto, protegido por um Hábeas Corpus, o que, no entanto, não esconde a sua condição de autor de um crime planejado e executado publicamente, onde pode demonstrar seu caráter de assassino violento e frio ante a vítima indefesa.
Rendo a Franklin minhas homenagens de mãe. Que esta data não seja esquecida, como não quero que sejam todas as mortes precoces provocadas por atos cruéis e monstruosos, cuja lista cresce em proporções escandalosas, alimentando com sangue os noticiários em toda a mídia nacional numa espantosa vulgarização da vida humana.
Vamos repudiar o mal, o terror, a corrupção, os corruptores, os políticos irresponsáveis que dão maus exemplos, aceitando os indecentes, ladrões e falsários que desrespeitam as famílias e a sociedade brasileira.
“A gente se acostuma, mas não devia, não deve”.
Conclamo as pessoas de bom senso, de caráter a não se acostumarem com a indecência da impunidade, a dizerem um basta a essa monstruosa e crescente situação que afronta as Leis dos Poderes Constituídos nessa República Federativa do Brasil:           
Chega de impunidade! Abaixo a ditadura da violência! Viva a paz!
Como mãe, denuncio, cumprindo a minha parte no exercício do meu direito de cidadã consciente.          
Tenho a esperança de ver a nossa sociedade mais feliz, ainda acreditando na justiça dos homens, apesar de saber que A JUSTIÇA DE DEUS TARDA, MAS NÃO FALHA.
Agradeço a atenção dos leitores.


Maria Aparecida Alves Meira – Lili
Livramento de Nossa Senhora, outubro de 2007.