Orçamento 2015 – 07.01.2015

Economia fatura alto,
mas município é pobre

 

Raimundo Marinho

Jornalista

Mas uma vez a gestão municipal mostra sua eterna ojeriza em gerar recursos próprios. Da receita estimada, R$43.934.037,00 vem da União e o resto do Estado, via convênios e fundo de participação, totalizando 95%.

Apesar de ter uma agricultura e um comércio bilionários, o setor produtivo e de serviços do município só deverá contribuir para a receita orçamentária de 2015 com menos de R$3 milhões (5%).

Assim é há muitos anos, sem qualquer reação. Mas o município tem potencial para gerar recursos próprios. São exemplos o IPTU, estimado em apenas R$125.473,00, que dar uma média de apenas R$10,00 por domicílio.

Não há planejamento, o gestor o confunde com orçamento. Os gastos e investimentos são aleatórios, salvo na Saúde e Educação, que a Constituição Federal obriga sejam, respectivamente, de 15% e 25%, no mínimo.

INVESTIMENTO É IRRISÓRIO

Promete investir apenas 5% (R$3.628.776,00) e 95% serão torrados com gastos sem resultado direto para o cidadão, salvo na educação (R$1.123.436,00) e Saúde (R$826.726,00).

A Câmara (R$192.911,00) investirá mais que a Agricultura, Comércio e Serviço (R$26.068,00). Demais órgãos: Sec. de Governo (R$6.005,00), Administração (R$30.532,00), Fazenda (R$6.000,00).

Educação (R$1.123.436,00), Obras e Serviços (R$1.156.948,00), Saúde (R$826.726,00), Assistência Social (R$157.295,00), Agricultura/Comércio/Serviço (R$26.068,00), Controladoria (R$3.223,00) e Esporte/Cultura/Turismo/Lazer (R$99.632,00).

Previsão de arrecadação por órgão, para cobrir gastos e investimentos: Sec. de Governo (R$1.032.317,00), Administração (R$3.765.199,00), Fazenda (R$1.690.995,00), Educação (R$21.240.852,00), Obras e Serviços Públicos (R$8.537.994,00).

Saúde (R$26.009.980,00), Assistência Social (R$2.082.207,00), Agricultura (R$264.991,00), Controladoria (R$151.181,00), Esporte, Cultura, Turismo e Lazer (R$484.934,00).

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