Ordenação Diaconal – 18.07.2015

Considerações e agradecimentos

(Weverson Almeida Santos)

Exmo. Revmo. Dom Armando, reverendíssimos padres, diácono Thiago Teixeira, caros irmãos seminaristas, religiosos e religiosas, autoridades aqui presentes ou representadas, meus queridos familiares, meus amigos e minhas amigas, povo de Deus de nossa diocese e das dioceses irmãs que aqui se fazem presentes. Quero, neste momento, expressar minha alegria e gratidão por este momento celebrativo e festivo no qual estou dando mais um passo na minha trajetória de seguimento a Jesus Cristo Nosso Senhor e de serviço ao povo de Deus.

Nos dias que antecederam esta Ordenação, encontrando-me com algumas pessoas, estas me diziam: “É Weverson, a sua hora está chegando”!! E me perguntavam: “Como está seu coração?” Pus-me então a pensar sobre a fala delas e concluía comigo: as pessoas realmente encaram uma ordenação como uma grande hora, como um momento precioso. E para servir, entregando-se pelos outros, realmente é necessário preparar o coração, senti-lo arder. Arder de amor por Jesus Cristo e por seu evangelho, amor pelos irmãos, amor abnegado e generoso que nos faz abraçar uma causa que não é nossa, que nos faz preferir os outros a nós mesmos, abraçar uma cruz que dói nos ombros, mas que salva. Aliás, que é a única salvação. 

Para mim é um privilégio muito grande estar sendo ordenado diácono na Solenidade de São Pedro e São Paulo, apóstolos santos e colunas de nossa Igreja. Esta rica liturgia que celebramos inflama ainda mais o meu coração do desejo de me configurar cada dia e sempre mais ao Filho de Deus, nossa cabeça, inspirado na Confissão de amor de São Pedro, amor limitado, dentro das possibilidades humanas, ainda em evolução, mas sincero e generoso: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo” (Jo 21,16), e na audácia missionária e Temor de Deus presentes em São Paulo, completamente abandonado às mãos de quem o chamou: “o evangelho pregado por mim, não o aprendi nem recebi de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo” (Gl 1,11-12).

Quero, pois nesta hora de graça, na qual inicio uma nova etapa de minha entrega, agradecer a Deus Trino pela vida, pelas aptidões e pelo chamado que me fez a participar de sua ternura e sua comunhão, para que me ajude com sua farta graça a renovar todos os dias os “queros” que hoje aqui proferi. Quero também dizer muito obrigado a todos que trilharam e trilham comigo a estrada vocacional, ajudando-me a caminhar. À minha família, pelo lar, pelo aconchego consolador e por me apoiar em minha decisão vocacional, rezando por mim e me auxiliando em tantos e importantes momentos.

À Diocese de Caetité, aqui representada por alguns de seus presbíteros, seminaristas (religiosas) e amigos e amigas leigos e leigas. Sob o abrigo dos Seminários de Caetité, o menor na sede da Diocese e o maior em Belo Horizonte, eu iniciei e concluí os meus estudos preparatórios ao ministério ordenado. Muito obrigado! Pela acolhida, pela fraternidade e pela presença amiga que muito me alegram.

À Diocese de Jequié em cujo seminário, na cidade de Ilhéus, também residi e adquiri belas e saudáveis amizades. Agradeço aos presbíteros aqui presentes, ao diácono Thiago, aos amigos seminaristas e leigos.
À Diocese de Ilhéus e à Arquidiocese de Belo Horizonte, nas quais cursei os meus estudos de Filosofia e Teologia, respectivamente no Instituto de Teologia de Ilhéus e no Instituto Santo Tomás de Aquino, pelos conhecimentos adquiridos, horizontes abertos e amizades construídas.
À Arquidiocese de Vitória da Conquista pela presença fraterna na pessoa do padre Edimilson e dos meus companheiros de caminhada, os seus seminaristas.

Expresso agora também uma imensa gratidão à minha Diocese de Livramento de Nossa Senhora, na pessoa do seu primeiro responsável, nosso incansável e terno bispo Dom Armando Bucciol, pela aposta, compreensão, confiança e incentivo recebidos. A todos os padres do nosso bom e esforçado clero diocesano, entre os quais estão os que foram meus promotores vocacionais, formadores, colegas no seminário e agora irmãos de caminhada e que muito me auxiliaram nos preparativos a este momento. Muito obrigado! Também aos padres religiosos e irmãs religiosas pela presença e carinho e aos meus irmãos seminaristas que partilharam comigo de suas alegrias, angústias e experiências e se doaram nestes últimos dias e horas no apoio às equipes de trabalho, em missão nas comunidades, na liturgia e no canto.

À Pastoral Vocacional de nossa diocese, aos que foram seus integrantes desde 2004 até hoje, por me terem propiciado os meios espirituais e práticos necessários ao meu discernimento, ingresso e permanência no seminário. Lembro-me com muito carinho e gratidão da Casa de Formação Dom Hélio Paschoal em Ilhéus, onde iniciei meus estudos de filosofia. Aos agentes e benfeitores da OVM, Obra das Vocações e Ministérios, que tanto têm ajudado, com muita generosidade nossa diocese a formar os seus padres rezando e contribuindo. Muito obrigado! Sou fruto desta generosidade.

Às diversas paróquias de nossa diocese e comunidades nas quais estive em serviço pastoral, que vieram representativamente participar desta Ordenação numa atitude muito bonita de unidade e responsabilidade eclesial. Deus os abençoe.

À Paróquia da Catedral de Nossa Senhora do Livramento, onde recebi minhas bases de fé e tive os primeiros acenos de minha vocação. Às suas pastorais e movimentos, comunidades, aos que foram meus catequistas, ao Grupo de Coroinhas São Tarcísio, que inclusive hoje auxilia nesta cerimônia e do qual fui membro e a tantos amigos e amigas livramentenses que aqui se fazem presentes, me estimam e colaboraram com minha formação e com esta ordenação pelas orações, amizade, apoio e ajuda material. 

Quero agradecer de maneira muito especial e carinhosa a esta Paróquia de Santo Antônio do Paramirim, onde resido a apenas quatro meses incompletos, mas que já se tornou para mim uma casa e uma família. E foi como uma causa familiar que o povo deste município – da sede e das comunidades - encarou esta Ordenação Diaconal. Estas poucas palavras jamais poderão expressar meu sentimento de gratidão e afeto a este povo bom, acolhedor, simples e sincero. Agradeço ao Monsenhor Santos, às pastorais e movimentos e a todas as maravilhosas e generosas pessoas que compuseram as equipes de hospedagem, acolhida, alimentação e coquetel, limpeza, ornamentação, infraestrutura e liturgia. Às famílias que com muito carinho receberam em seus lares os nossos visitantes. Aos pequenos grandes integrantes do Coral Juvenil, com suas famílias e instrumentistas, à Prefeitura Municipal pela concessão deste local e de outros meios que viabilizaram a preparação desta celebração e a todos e todas, muitos até anônimos, que de uma maneira ou de outra, doando trabalho, capacidades e recursos de alguma forma contribuíram para a realização deste momento especial. Que Santo Antônio, padroeiro forte, como é costume se dizer por aqui os inspire sempre mais ao seguimento de Cristo Salvador.

Enfim, a todos, de perto e de longe que vivem comigo esta hora de graça e amor recebam meu abraço e minha gratidão.