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21.12.2007

Sinal de alerta para o trânsito

Falta de orientação do trânsito leva as pessoas a circularem em perigo no meio dos carros

O advogado Guto Rodrigues Tanajura ingressou com “Representação” junto ao Ministério Público Estadual, solicitando providências contra a omissão da Prefeitura do Município de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, ante o descaso desta para com a situação caótica em que se encontra o trânsito da cidade. Elencou pelo menos 14 “considerandos”, destacando, entre outras coisas, que “é alto o índice de acidentes em nossa cidade, provocados por veículos automotores, inclusive com vítimas fatais, muitas delas jovens que saem prematuramente da vida, causando dor em suas famílias, e vão para as trágicas estatísticas do trânsito" e "que inúmeros acidentes se devem à ausência de políticas públicas no sentido de ordenar, regular e sinalizar o sistema de trânsito municipal".

Lembra que circula no município mais de 5.500 veículos automotores, "o que torna imperiosa a implantação de uma estrutura mínima que seja de ordenação, sinalização e fiscalização". Cita que "o principal problema do trânsito em nosso município tem sido a falta de planejamento, de sinalização e de ordenação do fluxo de veículos no centro comercial, notadamente na área báncária, onde se transita livremente nos dois sentidos da via pública". Além disso, "são permitidos estacionamentos também nos dois sentidos, provocando caos, desconforto e insegurança a quem circula pela área", incluindo crianças e idosos que andam pelas ruas e calçadas.

Na Avenida Dr. Edilson Pontes, no centro, são frequentes os estrangulamentos do tráfego

Diz que não há fiscalização dos veículos nem da habilitação e condições dos condutores, apesar do alto índice de veículos irregulares e de condutores sem habilitação, ao que atribui "o aumento constante dos acidentes e das mortes no trânsito". O bacharel também alerta sobre a necessidade urgente de uma sinalização adequada na cidade e, concomitantemente, denuncia ao Ministério Público a colocação generalizada de cavaletes e piquetes em frente a estabelecimentos comerciais, "numa espécie de privatização indevida do espaço público", a existência de mesas e cadeiras em calçadas, colocadas por donos de bares, que impedem a livre circulação de veículos e pedestres, expondo os transeuntes ao risco de acidentes.

Guto Tanajura também solicitou providências diretamente ao prefeito do Município, lembrando as prerrogativas e responsabilidades do Poder Público local para com o trânsito e a segurança de pedestres e motoristas. Refere-se especificamente ao art. 68 do Código de Trânsito Brasileiro que assegura "ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação". Citou ainda as obrigações e prerrogativas contidas na Lei Orgânica Municipal, art. 18; e Código de Posturas Municipal (Lei 868/1994, especialmente os artigos 116 e 119), que disciplinam o uso da via pública e impõem à autoridade municipal o dever de fiscalizar.
(Clique aqui para ler os requerimentos na íntegra).

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21.12.2007

O colecionador de lápis

Poderia ser bom título de um romance, mas não é. É mesmo o dono de rara coleção de lápis, com mais de 3.100 peças, reunidas em 48 anos, quase meio século. Tudo acondicionado e guardado com o zelo de quem guarda um baú de pérolas. Pode parecer pequena, mas talvez seja a maior do mundo. Se não for, ocupa lugar de destaque. Mas o que a torna grandiosa é o fato de pertencer a um sertanejo e iniciada em uma época que nem em sonhos se imaginava a internet, quando as comunicações eram muito precárias. Há lápis de todo tipo: propaganda de remédio, de políticos, anúncios de lojas, de bandas, aniversários, comercial de empresas etc. Entre os políticos famosos estão, por exemplo, o ex-governador da Bahia Juracy Magalhães; e o ex-deputado Magalhães Pinto, de Minas Gerais.

O paciente e meticuloso colecionador é o professor Sizenando Alcântara, o "Siza", diretor de uma escola na zona rural do município de Livramento de Nossa Senhora, na Bahia. O editor de "O Mandacaru", Raimundo Marinho, o visitou em sua residência, na cidade, para cumprir uma antiga promessa: entregar para a sua coleção cerca de uma dúzia de lápis originários da Itália e de outros países europeus. Sizenando vibrou: "Esse aqui (segurando um lápis com a foto do Coliseu de Roma) era um dos meus sonhos. Vai valorizar minha coleção em mais de R$10 milhões". O jornalista, que foi colega de ginásio do colecionador, também se alegrou, pois viu compensada a demora no cumprimento da promessa.

Sizenando Alcântara em meio às suas preciosidades

Enquanto arrumavam os longos estojos para as fotos, iam conversando. "Como você despertou para começar a juntar tantos lápis?", perguntamos. Foi quando viu uma pequena coleção de 150 peças, de um cidadão de Paramirim (cidade vizinha a Livramento), chamado Deusdete Moreno. "Vi, achei bonito e comprei". Nos tempos de ginásio, de cada 10 afirmações que "Siza" fazia só uma costumava ser verdade. Por isso, poucos acreditavam que ele tinha uma coleção de lápis. Até porque era guardada "debaixo de sete chaves". Tanto que somente agora, quase 40 anos depois, é que de fato a vimos. E, confessamos, foi uma grande surpresa!

"Foi difícil reunir tantos lápis?", outra pergunta. E ele responde "Foi. Naquele tempo o lápis era o único instrumento de escrita. Só alguns usavam caneta". E era verdade, ninguém queria ceder o seu e não havia oportunidades de intercâmbio. Contavam-se muitas histórias a respeito. Uma delas era que, por algumas vezes, só uma providência restava a Sizenando, para adquirir o lápis: surrupiar dos colegas de ginásio os benditos lápis que ficavam de bobeira. Bastava sumir algum para que a culpa fosse logo colocada nele, mas até hoje ele nega essas histórias dos tempos estudantis. Até quem perdia o lápis em casa ou qualquer outro lugar colocava a culpa nele. Os mais bravos olhavam firmemente nos olhos dele, para tirar a prova. Mas não adiantava, ele era estrábico e nunca se sabia se ele estava, de fato, vendo o olhar furioso do ex-dono do lápis.

Havia até quem contava os detalhes, como, por exemplo, se o lápis visado era muito raro, ele tomava o cuidado de "namorá-lo" por alguns dias. Depois assediava o dono, por mais outros tantos dias, o que, muitas vezes, redundava inútil, pois acontecia de demorar tanto que, quando finalmente era obrigado a aplicar o recurso extremo, o lápis já era um "toquinho". "Quem lhe deu o primeiro lápis?", de novo indagamos. "Me foi doado, há 48 anos, por um viajante, representante da empresa Tecidos Salvador, da Bahia, que se hospedava no 'Hotel de Santa' (Hotel Luso Brasileiro). Era um lápis da Checoslovaquia. Esse lápis desapareceu, não tenho mais".

"Siza" tem um ciúme danado da sua coleção. Foi convidado para expô-la no programa cultural "Domingueiras", mas respondeu que só exporia se fosse com a proteção do Tiro de Guerra. Ele recebe a visita de muitos curiosos e interessados em conhecer a coleção, sobre os quais disse que coleciona muitas impressões. "Como assim?", perguntamos. "Cada um comporta-se de um modo", responde. "Mas o pior visitante é o que quer um lápis da coleção para levar, como se fosse um souvenir. Outro, não menos desagradável, é o que propõe comprar a coleção". Mas quem faz mesmo a festa na casa de "Siza", quando conseguem ver os lápis, são as crianças. O que mais chama a atenção delas é o lápis de borracha, por envergar e não quebrar.

Veja algumas das mensagens dos lápis: "Alka - Seltezer", "Arena Indica Para Deputado Estadual...", "Banco de Fomento do Estado da Bahia", "Beba Grapette", "Casas Alô Brasil", "Curso Pedro Ernesto", "Emulsão de Pequi", "Empresa de Fiação e Ferragens Santa Cruz" e "Jurubeba Leão do Norte". É um conjunto realmente valioso e que ele não sabe que destino terá. Teme doar para alguma entidade cultural, pois não confia que seja preservada com o mesmo cuidado que lhe dedica. Mas merece ser preservada! Quem sabe, um dia, Livramento venha a ter condições para essa preservação!

Acredita-se que poucos colecionadores ao redor do mundo conseguiram reunir tantos lápis

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21.12.2007

Ouvidoria não ouviu Cleusa

Segundo sua mãe, o jovem Paulo Cesar virou outra pessoa após ser detido pelos policiais

O jovem Paulo Cesar Silva Araújo continua a perambular (foto), precisando de ajuda, pelas ruas da cidade de Livramento de Nossa Senhora, Bahia. Sua mãe, Cleusa Silva Araújo, residente no Bairro Taquari, na mesma cidade, em entrevista ao "O Mandacaru", em março de 2007, e em carta ao governador do Estado, Jaques Wagner, disse que o filho, até 2003, era um rapaz saudável e trabalhava como mecânico de motocicletas. Segundo ela, na festa de São João daquele ano, no bairro Rua do Areão, ele teria sido preso ilegalmente e sofrido agressões dos policiais e nunca mais voltou a ser a mesma pessoa. Cópias da sua carta ao governador e da reportagem com o relato do drama sofrido por ela, ao lado do filho, foram encaminhadas, com recebimento confirmado, à Ouvidoria Geral do Estado. Mas até hoje não houve resposta nem solução. Clique em http://www.mandacarudaserra.com.br/noticias/cleusa.html para reler a matéria.

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13.12.2007

MENSAGEM DE NATAL

O Natal é uma festa cristã, por lembrar o nascimento de Jesus Cristo. Há os que a celebram perto e há os que a celebram longe de Cristo. Esse é o momento apropriado para a escolha de qual grupo aderir. Para tanto, é necessário um profundo auto-conhecimento e um conhecimento pleno de quem seja o próprio Jesus. Teria sido ele um Deus, um homem iluminado ou simplesmente um homem comum que se dedicou a Deus, às coisas de Deus? Os que estudam sua vida obtém facilmente a resposta.
Nossa mensagem deste ano é uma sugestão a você: se dê de presente a busca pelo conhecimento de Jesus e torne-se um presente para as pessoas que cercam você e para o mundo, dando-se cristicamente a elas. E esqueça tudo o resto. Como ponto inicial, pedimos que leia o texto “Onde está e o que faz Jesus agora?” do monge indiano Paramahansa Yogananda. Clique aqui. 

Se, contudo, por algum pudor religioso, preferir não aceitar a sugestão, estude o texto dos evangelistas que narram a vida de Cristo. Abstraia-se da condição de pensar que ele é divino ou humano e concentre-se nos ensinamentos que ministra. Na dúvida se tê-lo como Deus ou homem, prefira tê-lo como um homem zeloso para com as coisas de Deus. Feito isso, ou seja, sabido quem é Jesus e onde ele está agora, pode sair por aí dizendo “Feliz Natal” e nem precisa falar em “Ano Novo”. Tudo o mais virá por acréscimo.

É o que nós de “O Mandacaru” desejamos a todos aqueles que nos acompanharam por todo o ano de 2007, com suas críticas, suas palavras de estímulo, enfim a todos que tiveram a bondade de visitar nossas páginas.

FIQUEM COM DEUS,

NO NATAL E POR TODO O NOVO ANO!

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13.12.2007

Prefeitura em crise com a PM

No aniversário, o prefeito havia elogiado e garantido apoio à Polícia Militar

O prefeito de Livramento de Nossa Senhora - Ba, Carlos Roberto Souto Batista, retirou o apoio financeiro que vinha dando, através da Prefeitura, à 46ª Companhia Independente da Polícia Militar. Voltou atrás, portanto, no que disse como convidado de honra na solenidade que marcou o 6º aniversário da corporação na cidade, em 6 de outubro último, quando afirmou que a PM elevou a qualidade de vida da população de Livramento, quando também se colocou à disposição para colaborar com o trabalho da corporação.

Embora os custos com o aparato policial sejam do Estado, este nem sempre cumpre a contento essa obrigação constitucional e os municípios acabam, através dessas parcerias, bancando algumas despesas, para garantir a segurança da população. No caso de Livramento, consta que tais subvenções giram em torno de R$5.000,00 por mês, subsidiando despesas de moradia de policiais, combustíveis para as viaturas e aluguel da sede da PM.

Tida como essencial para as atividades policiais no município, o fim da parceria poderá resultar em aumento da falta de segurança da população, principalmente nas zonas urbanas. Consta que o prefeito pediu a desocupação de um imóvel onde reside, há muitos anos, um soldado da Companhia, ao saber que o mesmo tem preferência política pela facção contrária. O militar não atendeu ao pedido e o prefeito teria dito ao comandante que ou o soldado saia da casa ou a Prefeitura cortaria todo o apoio financeiro, mas a chantagem teria sido firmemente repelida.

O comandante, major Denivaldo Campos, não negou a crise, mas preferiu não fazer comentários, garantindo que continua prestando serviços à comunidade, dentro da realidade proporcionada pelo Estado. Acrescentou que, na Administração do Estado, tudo deve ser tratado dentro da lei e da busca de soluções equilibradas, sempre levando em conta os interesses da comunidade. Embora ele próprio evitasse comentar, há o risco de ser substituído, por influências políticas, para satisfação dos caprichos do alcaide. Nesse caso, ante a reconhecida experiência e dedicação do militar, haverá notórios prejuízos para a coletividade.

Já o chefe do gabinete do prefeito, Lafaiete Nunes Dourado, afirmou que apenas foi determinado o corte de alguns aluguéis residenciais particulares, justificando que a Prefeitura já paga o aluguel de uma “República” (alojamento coletivo) destinada a policiais que servem na Companhia. Negou que a motivação dos cortes tenha sido a opção política e resistência do soldado em entregar o imóvel residencial que ocupa desde a administração passada, mas confirmou que o prefeito de fato pediu o prédio, sob a justificativa de que planeja ocupá-lo com a Secretaria de Obras.

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13.12.2007

Os nossos rios estão mortos

O projeto de irrigação do DNOCS alavancou a economia e trouxe muitos benefícios para o município de Livramento de Nossa Senhora, na Bahia, mas atraiu igualmente inúmeras mazelas. Não que isso fosse da essência da obra nem resultante obrigatória do empreendimento, mas pela incúria e descaso dos administradores. Um desses males foi o impacto ambiental deletério, com a destruição de aspectos importantes da fauna e da flora locais. O primeiro sinal mais visível foi o desaparecimento dos urubus e de outras espécies animais, fulminadas pelos agrotóxicos. Depois a devastação da vegetação nativa, substituída pelas culturas, sem observância das chamadas “áreas de proteção ambiental”. Nesse rol, estão as duas principais vias fluviais do município, o Rio Brumado e o Rio Taquari, hoje mortos, devido à interrupção regular do fluxo de água e destruição das matas ciliares. Vegetação ciliar é aquela existente nos barracos dos rios que, como os cílios protegem os olhos, ela guarnece os cursos d’água. Veja fotos:

As antigas "praias" do Rio Brumado foram transformadas em pastagens

A água antes pura e cristalina do Rio Taquari virou esgoto a céu aberto

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13.12.2007

Toldos ao invés das algarobas

Toldos da natureza morta! Próteses ignóbeis e caras, pelas quais alguém pagou e alguém recebeu, que emergem dos escombros que restaram da praça arrasada! Arremedos sombrios da sombra natural das algarobas, a árvore do semi-árido tão enaltecida pelo lúcido deputado Gilberto Brito, mas que, no caso da Avenida Ulisses Cambuí Lima, em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, foram ceifadas pela mão incauta do poder que deveria protegê-las. E, pior, sob o falso manto de um laudo técnico indiscutivelmente impreciso, que fez sangrar a poesia e aterrar o gesto gentil da natureza! Viva os homens insanos do final dos tempos!

Ao invés de reconstruir praça, prefeitura instala toldos no lugar das árvores

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13.12.2007

Obra paga e não realizada

A Rua Vavá Tanajura, no Bairro Polivalente, ainda está sem o calçamento

Na relação de obras concluídas e pagas fornecida ao Tribunal de Contas dos Municípios, pela Prefeitura de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, encontra-se o calçamento da Rua Vavá Tanajura, no Bairro Polivalente. Porém, como pode ser observado nas fotos, o local continua em seu estado natural, ou melhor, desnatural, sem qualquer sinal de pavimentação. Ao contrário, há muito mato, terra, poeira e sujeira.

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13.12.2007

Anna Carolina e “O Quebra Nozes”

A Escola de Ballet Anna Carolina realizou, dia 09.12.2007, o seu IV Festival, com a apresentação do clássico natalino “O Quebra Nozes”, ballet de repertório criado por Tchaikowisky, interpretado pelas alunas da própria escola, no palco do Tio Dedé. A bonita apresentação foi prestigiada não só por familiares das dançarinas, mas por muitos admiradores da dança da sociedade livramentense. Houve muitos aplausos e parabéns para as alunas e a diretora do grupo, que nada deixa a dever às escolas de centros urbanos mais adiantados. Confira fotos:

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13.12.2007

Loja de grande porte na cidade

Livramento de Nossa Senhora, Bahia, acaba de ganhar uma loja de grande porte, no ramo de móveis e decorações, a Mapec Design, inaugurada em 13.12.2007, pelos empresários Florisvaldo e Arlete Oliveira, ampliando o estabelecimento que já funcionava em prédio próximo, no centro da cidade. Foi um gesto de confiança no desenvolvimento do município, que cada vez mais ganha pujança no setor comercial, consolidando sua liderança na região. Veja fotos:

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01.12.2007

Professores frustrados

Cumprindo agenda do governo federal, através do Ministério da Educação, o governo da Bahia, através da Secretaria da Educação, vai realizar a 1ª Conferência Estadual de Educação, no próximo ano, que está sendo precedida de conferências municipais. Haverá coleta de propostas a serem encaminhadas à conferência estadual, cujas conclusões serão enviadas pelo Estado para subsidiar a Conferência Nacional, também realizada pela primeira vez. Um dos objetivos centrais é discutir a educação brasileira com todos os setores ligados à educação básica a fim de melhorar o ensino e promover o efetivo aprendizado em sala de aula. Para o MEC, a Conferência Nacional terá como desafio consolidar um regime de colaboração entre União, estados e municípios.
Os profissionais da Educação de Livramento de Nossa Senhora, a maior delegação, com 62 pessoas, participaram da conferência realizada em Brumado, pela DIREC, envolvendo os municípios da região, dias 23 e 24 de novembro último. Muitos participantes demonstraram frustração ao final do encontro, pois não tiveram a oportunidade de discutir os problemas que os afligem no quotidiano, como falta de professor, de material, de diretores, de tecnologia em geral, notadamente a informática. E, também, o principal problema que são os vencimentos aviltados.
Muitos professores, como é o caso de Livramento de Nossa Senhora, há muito abdicaram de ensinar no nível desejado, transformando a profissão em um “bico”. É como diz um velho ditado que circula no meio que diz “o governo finge que paga, o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende”. Mas a pior praga na educação hoje, na Bahia, pelo menos, é a política estadual que exige eficiência dos colégios, sem lhes proporcionar a contrapartida dos recursos. Como essa eficiência é medida pelos índices de aprovação, os colégios, que nada ensinam, pela precariedade material e baixa qualificação dos professores, aprovam de qualquer jeito, mesmo o aluno não obtendo o rendimento necessário. Para eles, isso é melhor que ostentar índices altos de reprovação, já que não possuem qualidade para promover a aprendizagem. Dessa forma, tem aluno que conclui o segundo grau e não sabe ler.

O sistema de cotas nas universidades, destinadas a alunos das escolas públicas, visa corrigir, por meios tortos, essa política e não beneficiar alunos pobres. Na conferência de Brumado, os professores não tiveram o secretário estadual da Educação para debater essas e outras questões quotidianas e cruciantes, pois ele passou como um relâmpago pelo encontro. Clique aqui e veja o que o encontro decidiu, conforme noticiado pelo Site da Prefeitura de Livramento.

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01.12.2007

“Humberto Leal” abandonado

Mesmo com a denúncia feita pelo “O Mandacaru” nada foi divulgado, pelas autoridades da Educação da Bahia nem do município, sobre que providências foram tomadas visando a preservação e utilização do Colégio Estadual Humberto Leal, com equipamentos de última geração, mas abandonado no meio do mato, no bairro Benito Gama, em Livramento de Nossa Senhora, Bahia. A moderna estrutura está se deteriorando, enquanto muitas escolas do município estão funcionando em instalações precárias. Pertence ao Estado, mas está sob os cuidados, ou descuidados, da prefeitura local.

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01.12.2007

Cliente exige bom atendimento

A Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, de Livramento de Nossa Senhora, e o Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa – SEBRAE promoveram palestra para lojistas e vendedores da cidade e da vizinha D. Basílio, dia 29 de novembro último, no Clube de Campo Caiçara, com o professor e consultor Gaúcho Gleen Carvalho. Foram apresentadas aos participantes condutas práticas que devem ser adotadas no dia-a-dia, tanto pelos empresários quanto pelos vendedores. O palestrante mostrou exemplos de estratégias adotadas pelas empresas de sucesso, como lojas atualizadas e organizadas, vitrines bem arrumadas, foco sempre no cliente e valorização dos colaboradores.
Disse que nada substitui o valor humano em um mercado cada mais competitivo, como atualmente, onde, segundo seus ensinamentos, vencem as empresas que mais tocarem a alma e o coração dos clientes. Gleen Carvalho citou pesquisas mostrando que 80% dos casos de perda de clientes são atribuídos à falta de qualidade no atendimento, pelo baixo nível de profissionalismo das empresas e equipes de vendas desmotivadas e despreparadas. Disse também que não basta ter produtos de qualidade, sendo necessário mostrá-los de forma adequada e atraente para o público. Ensinou ainda que preço não é tudo e que mais importante que o preço é o valor agregado ao produto, como pode ser constatado entre muitas empresas líderes de mercado.

 

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