15.01.2009
      Parasitas da administração
      De todas as mensagens que recebo, via e-mail ou em abordagens pessoais, referindo-se a fatos divulgados  sobre a administração pública de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, fico  feliz, estimulado e agradecido com as muitas que elogiam nosso trabalho. 
      Mas as que mais me comovem são as poucas de conteúdo, muitas vezes  agressivo, defendendo pontos de vistas visivelmente atrelados a interesses  pessoais e egoístas. Mostram-se fundadas em circunstâncias ditadas por migalhas  recebidas da esfera pública, a que cegamente defendem.
      Sequer há sinais de paixão ou fanatismo político, levando à suposição de  que não importa quem, momentaneamente, exerça o poder e sim a migalha de que  desfrutam os remetentes. Pode não ser migalha objetivamente falando – pode até  ser milhões, mas ainda assim migalhas, se postas ante a grandeza da dignidade e  sentido da vida, individual ou comunitária.
      Digo que me comovem porque reveladoras do quanto de miserável e raivoso  possa existir no íntimo dos escreventes, bem assim do quanto tem de aniquilador  da evolução pessoal e coletiva. “E por que você as publica?”, os leitores podem  perguntar. Sei que Livramento não me pertence, mas meu propósito, como jornalista,  é veicular todas as idéias que representem o espelho da nossa comunidade.
      São o conhecimento e o reconhecimento dessa visão, assim como refletido  em um espelho, que acredito e tenho como necessários à tomada de decisões, por  cada um de nós, que levem ao progresso do meio em que vivemos. E se isso ocorrer  no plano espiritual, maiores serão as alegrias e as esperanças! 
      Penso na jovem que se intitulou “Estudante de Medicina da UFBa”, mas  omitindo a correta identificação, em lamentável falta de autenticidade. Ela fez  uma sugestão indecorosa: “quero ver se  depois dessa maravilhosa entrevista você, Raimundo, não vai se render, e passar  a elogiar o nosso Prefeito”. E justificou: “porque em seu site, você procura o que não tem para desprestigiar o  nosso prefeito”. 
      Se de fato estudar medicina, o pensamento da jovem, ainda que isolado,  nos faz temer ainda mais pelo futuro. Não citou qualquer fato concreto, ao  dizer que “... você procura o que não  tem...”. 
      Teria pretendido dizer, por exemplo, que não existiram duas contas da  Prefeitura, 2006 e 2007, rejeitadas pelo TCM; que professores não foram ilegalmente  transferidos no início da administração; nem contratações sem concurso público;  fracionamento ilegal de licitações; processos na Justiça sob acusação de compra  de votos; entre outros?
      Tais fatos são de amplo conhecimento da população, independente de terem  sido ou não divulgados por nós, e fontes das informações foram devidamente  citadas. 
      Não é de se estanhar que assim pense a jovem. Maus exemplos não lhe  faltam, como o que vem dos vereadores, para quem irregular não foi a prestação  das contas, mas o parecer do egrégio Tribunal de Contas dos Municípios,  jocosamente chamado por um vereador de “tribunal de faz de contas”, na sessão  que derrogou o parecer prévio do órgão.
      Um missivista, desprezivelmente escondido na covardia do anonimato,  disse, em ofensivas palavras, superando qualquer expectativa de imbecilidade,  que sou “um político mandado por um  ex-prefeito”, sem apontar um só fato que indique militância minha ou de  minha família, até o momento, na política local. 
      Confirmando sua idiossincrasia, afirma que “a área de saúde está muito  bem”, no município, ignorando o que pensa o próprio prefeito, Carlos Batista,  que admitiu, em entrevista aqui publicada, que há muito ainda por fazer nesse  setor.
      O Dr. Carlos Batista é um homem, não um santo, sabemos disso. Não é ou  não deve ser um distribuidor de benesses, como alguns querem que ele seja. É  gestor do interesse público, na comunidade de Livramento, por eleição  democrática da maioria. Está obrigado por lei, em juramento solene, a  distribuir equanimemente os serviços públicos e a não ceder aos que sibilam  como ratos em torno do poder.
      Se errar, por limitações humanas naturais, a comunidade eleitora pode e  deve relevar. Mas não pode sucumbir-se à insaciedade dos parasitas que querem  receber mais do que o princípio da equidade permite. Não pode aceitar e muito  menos se vangloriar de ter maioria de votos na Câmara Municipal para consagrar  a idéia condenável de que o irregular está certo.
      Ao contrário, deve ir à origem e responsabilizar o subalterno ou o  contratado que o fez passar por tais constrangimentos, qualquer que tenha sido  o motivo – incompetência, negligência, imperícia, dolo ou maldade. É necessário  aferir, com a acuidade exigida pela dignidade do cargo, a natureza das  irregularidades, pois os vereadores são desprovidos de conhecimento técnico  para entendê-las ou julgá-las.  
      De outra forma, elas subsistirão e o prefeito as levará consigo e poderá,  um dia, na solidão, talvez, do ostracismo, fora do poder, ter que responder por  elas, sozinho. Isso porque os que delas eventualmente tenham se beneficiado estarão  a serviço de novos plantonistas do poder, certamente aplicando as mesmas  espertezas e malandragens jurídicas e contábeis que dominam. E tudo isso se  expõe ao crivo da liberdade de imprensa. 
      Ainda entre os que me enviam mensagens detratoras, muitas vezes na  covardia do anonimato, ou tecem comentários e desenvolvem livres teses do  absurdo a respeito, nos mefíticos botequins da vida, há os que me colocam na  perspectiva de oposição ao prefeito, até mesmo me ligando a correntes e  lideranças políticas a que não pertenço e nunca pertenci. Quanta repugnância  moral!
      Quanto contraste há em  relação aos que de fato sabem ler um jornal e interpretar um comentário –  felizmente a maioria esmagadora, mas ainda silenciosa! Só estes podem atestar  que as únicas críticas e comentários verdadeiros que o prefeito pode ter -  ainda que não goste - são os nossos, totalmente isentos de interesses e  bajulações, posto que fundados na seriedade, na independência política,  profissional e econômico-financeira do jornalista. 
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      15.01.2009
      Consenso engole oposição
      O consenso obtido na eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores,  entre situação e oposição, em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, foi bom, mas passível de questionamentos quanto à sua autenticidade. Por uma razão  simples: de tão minoritária e fraca pode-se dizer que não existe oposição. 
      O que houve, na verdade, foi uma convergência de vontades, tudo indica,  destinada a evitar a reeleição de Marilho Matias ou a eleição de Lafayete Nunes  Dourado, ex-vereador que retorna à Casa com o cacife de mais votado nas últimas  eleições. 
      E veio a calhar a opção por um caminho a priori justo, se considerados o  tempo de casa – 20 anos - e a obsessiva dedicação de Ilídio de Castro, o novo  presidente, como vereador da base governista.
      Um consenso autêntico pressuporia a ocupação, pela oposição, de pelo  menos um cargo na Mesa Diretora, no mínimo o de vice-presidente, mas todos  ficaram com a situação. Fim melancólico, portanto, da oposição política em  Livramento, via Câmara de Vereadores. 
      O vereador Paulo Lessa, veterano da oposição, foi feliz até certo ponto,  ao convencer os colegas oposicionistas novatos João Amorim e Almir Cândido,  este estreante, para o tal consenso, mas acabou desperdiçando a grande oportunidade  de marcar a primeira posição nesta legislatura. O grande vencedor do episódio,  sem dúvida, foi o prefeito reeleito Carlos Batista, que já havia esmagado as  oposições na eleição municipal, em outubro.  
      Mas, certamente, o vereador Paulo Lessa não agiu de modo insensato, mas  escaldado de tanto trovejar, inutilmente, da tribuna, nos quatro anos da  legislatura anterior, sem o mínimo de apoio do seu grupo político, liderado  pelo ex-prefeito Emerson Leal, que só voltou a se reunir para valer às vésperas  das recentes eleições municipais.
      Mas o que ganhará a minúscula e descolorada oposição (Paulo Lessa, João  Amorim e Almir Cândido)? A princípio, nada. A não ser, talvez, a boa vontade do  novo presidente na tramitação de alguma matéria, como moção de pesar ou  nomeação de algum logradouro insignificante da cidade. 
      E, nesse caso, o que perde? Perde, talvez, a oportunidade de mostrar que,  quando se é bom e há verdadeiro interesse e respeito pela defesa dos direitos  da comunidade, três vereadores de oposição podem valer mais do que seis da  situação. 
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      09.01.2009
      Prefeito preferia ter perdido
      
      O prefeito Vagner  Freitas preferiu aguardar a ordem judicial para entrar na sede da Prefeitura
      O prefeito do município de  Jussiape, Vagner Neves Freitas, 40 anos, deu uma entrevista exclusiva ao “O  Mandacaru” e disse que “Eu sou o único prefeito que ganhou e preferia ter  perdido”. Ao derrotar o ex-prefeito, o médico Elpídio Luz, que buscava a  reeleição, Vagner quebrou um ciclo de 20 anos na política local. As pesquisas  de intenções de voto sempre o colocavam com 70% da preferência do eleitorado e  venceu perto disso, com 67% dos votos válidos.
      O jovem prefeito, considerado  dinâmico, impulsivo, empreendedor e de língua solta, soltou o verbo e disse que  não acredita na política e que é difícil fazer alguma coisa em benefício da  comunidade. Para ele, a maioria das pessoas só quer emprego da Prefeitura, para  receber um salário, sem trabalhar. Queixa-se da dificuldade de se desenvolver  projetos para ocupação das pessoas e aumento da renda, pois os próprios  beneficiários não colaboram. 
      Na entrevista, ele afirmou que o  povo precisa se conscientizar e não vender o voto, “para poder cobrar, pois  quem vende o voto não tem direito de cobrar nada do prefeito”. Frisou que,  atualmente, as pessoas “só votam a troco do emprego, a troco de alguma coisa”,  tomando como exemplo a própria comunidade de Jussiape. Ele criticou duramente  os políticos e, em especial, os prefeitos e a lei: “A lei foi feita para o  prefeito roubar à vontade. Ele pode roubar mesmo, que não acontece nada. A  única verdade é essa: a lei foi feita para o político roubar à vontade. É pura  mentira. Lei de responsabilidade fiscal é mentira”.
      Ele tomou posse no dia 1º de  janeiro, mas somente no último dia 7 é que entrou, de fato, na sede da  Prefeitura, após obter uma ordem judicial. Fez tudo acompanhado por um oficial  de Justiça. Alega que o ex-prefeito, Dr. Elpídio Luz, não compareceu para lhe  transmitir o cargo e que se mudou da cidade, deixando o prédio da Prefeitura  trancado. Vagner Freitas teve de abrir pelo menos três portas até chegar ao  gabinete de onde vai comandar os destinos de Jussiape, nos próximos quatro  anos. Fez questão de levar sua esposa, D. Vânia Dulce, e os filhos Larissa, 11  anos, Isabela, 10, Maria Alice, 5, Maria Fernanda, 4 e Vagner Enzo, 2 meses.
      Sobre que eventuais deficiências  encontrou na sede municipal, respondeu: “Tudo, o descaso, tudo jogado. Nada  está na sua ordem. Eu sei que estão faltando quase todos os documentos. Vou  tentar provar, agora, que houve roubo”, mas não citou nomes. Totalmente  descrente nas instituições e nas possibilidades de se ter uma política limpa no  Brasil, mas confiante no seu próprio trabalho, o prefeito de Jussiape disse que  também é a favor da criação de uma Associação que reúna as prefeituras da  região, para fazer reivindicações em conjunto, perante os governos estadual e  federal.
      Segundo ele, a união de quatro ou  cinco cidades elege um deputado e “ele fica com o compromisso só com essas  cidades, não precisaria correr atrás de cidades, por causa de 500 votos em uma,  1.000 em outra, só com promessas. E ele tendo cinco cidades eu acho que tudo  que ele conseguir dá para dividir para as cinco cidades, se ele tiver boa  vontade de mandar projetos e correr atrás”.
      
      Durante a inspeção que  fez na sede municipal, Vagner se deteve na sala onde fica os arquivos
      Clique aqui e leia a entrevista, na íntegra. 
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      02.01.2009
      Carlos Batista, outra vez
      
      Prefeito Carlão, ao  lado do vice, Paulo Azevedo, juram cumprir leis e a Constituição
      O prefeito Carlos Roberto Souto  Batista foi empossado, na manhã de ontem, 1º de janeiro de 2009, para mais  quatro anos à frente da Prefeitura de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, em  ato solene na Câmara de Vereadores. Suas primeiras palavras, logo após  investido no cargo, foram de agradecimento a Deus e às famílias do grupo e de  reconhecimento aos que o elegeram, “com expressiva maioria de votos”,  juntamente com o novo vice-prefeito, Paulo Azevedo Cardoso, nas eleições de 5  de outubro de 2008. 
      Lembrou que “Fomos vitoriosos em  71 das 94 seções. Isso prova que a maioria absoluta do povo de livramento optou  pelo nosso nome” e prometeu “fazer jus a essa chance em segundo mandando”,  garantido que “tudo faremos para governar de forma transparente, dando  explicação à população de tudo que pretendemos fazer”. 
      Frisou que “tenho consciência que  a responsabilidade aumenta, mas tenho fé em Deus e com aqueles que vamos colocar  para trabalhar na nossa equipe de trabalho, com compromisso, com dedicação, com  desempenho melhorado, espero conseguir para Livramento mais obras e melhores  condições de vida e saúde para todos que aqui vivem”. 
      Em entrevista, Carlos Batista  afirmou que não pretende ser um líder regional, como insinuaram os repórteres,  mas vai se empenhar para a união dos prefeitos da região, a fim de fazerem  reivindicações coletivas, com mais força, junto ao governo do Estado. Entre as  reivindicações que poderão ser feitas dessa forma, exemplificou com a melhoria  das estradas e do atendimento na área de saúde. 
      Na mesma sessão, foram empossados  também os vereadores novos e reeleitos, que comporão o Legislativo Municipal,  igualmente nos próximos quatro anos. Aos da situação, o prefeito disse “que não  os quero passivos, quero-os trabalhadores, vigilantes e exercendo a função do  vereador”. 
      À bancada contrária, disse esperar  “um relacionamento olho no olho, corajoso, ético e que tenham liberdade para se  dirigir a nós quando acharem que alguma coisa precisa ser consertada”,  acrescentando que “tenho a humildade de reconhecer que posso atender aos  anseios da população através dos vereadores, verdadeiros guardiões dos direitos  do povo”.
      O vice-prefeito, Paulo Azevedo,  também revelou entusiasmo e otimismo, mas não esqueceu de lembrar que “Este ato  de posse deverá ser para nós um motivo de alegria e esperança, mas também de  muita reflexão. Pois temos novas responsabilidades que a vida pública nos  impõe”. 
      O discurso de posse completo do  prefeito Carlos Batista foi proferido, logo em seguida, em solenidade festiva,  no Ginásio de Esporte do bairro do Taquari, onde também discursaram o  vice-prefeito, Paulo Azevedo, e vereadores da situação. A praça de esportes  ficou lotada de convidados e correligionários do grupo político vitorioso nas  últimas eleições de outubro.
      
 
      Carlos Batista, pela  2ª vez assina o termo de posse......Paulo Azevedo,  empossado como vice de Carlão
      Leia entrevista exclusiva com Carlos Batista>>
      E veja, na íntegra, o seu discurso de posse>>
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      02.01.2009
          Consenso na eleição da Mesa 
      
      Ilídio Castro, 20 anos de Câmara, entra no sexto mandato, no comando do  Legislativo 
      Por enquanto, os dentes ficaram  escondidos. Os seis vereadores da situação e os três da oposição, todos  empossados, ontem, 1º de janeiro, elegeram, em chapa de consenso, a nova Mesa  Diretora da Casa, para o biênio 2009/2010, constituída por Ilídio de Castro (presidente), Marilho Machado Matias (vice-presidente), José Araújo Santos (1º secretário) e Aparecido Lima da Silva  (2º secretário). 
         
        O líder da oposição, Paulo Roberto  Lessa Pereira, explicou que o motivo de votar em consenso foi a experiência de  20 anos de casa do novo presidente, Ilídio Castro, no sexto mandado  ininterruptos, e por ser “um vereador que demonstrou ter capacidade de  administrar o Legislativo do município”. Mas o trovão oposicionista não garante  paz eterna, afirmando que “deveremos trabalhar em harmonia com o Executivo e o  Judiciário, mas temos que ter também nossa independência”. 
      O ex-presidente Marilho Matias, ao  se despedir do cargo, agradeceu ao prefeito e aos vereadores pelos dois  mandatos de presidente, lembrando que conseguiu aprovar todos os projetos  enviados pelo Executivo. Agradeceu aos funcionários e informou que deixa  praticamente pronta o novo plenário da Casa, faltando apenas os gabinetes dos  vereadores, solicitando empenho do novo presidente na implementação nas  melhorias de condições de trabalho para os vereadores, previstas no projeto. 
      Encerrando as falas, o novo  presidente do Legislativo Municipal, Ilídio Castro, agradeceu pela eleição,  como vereador, já na sexta vez, reconhecendo que “é grande o peso da minha  responsabilidade” e lembrou que “pela primeira a vez nesta casa, tivemos a  oportunidade e a sensibilidade democrática, por parte dos vereadores de  oposição, de um candidato único e isso nos faz ver que estamos evoluindo”. Ele  se referia à eleição consensual da nova Mesa Diretora. Fez questão de agradecer  nominalmente os vereadores de oposição (Paulo Lessa, João Amorim e Almir  Cândido), prometendo não fazer distinção, na Casa, entre oposição e situação,  assegurando que “somos um colegiado”.
      
 
      Marilho Matias, agora  vice-presidente da Câmara ...... José Araújo está de  volta à casa, é o 1º secretário
      
 
      Aparecido Lima da Silva,  novo, é o 2º secretário......... Almir Cândido, novo,  da bancada oposicionista
      
 
      Lafayete Nunes, outro  que também está de volta ........João Araújo Louzada -  foi reeleito pela situação
      
 
      Paulo Lessa Pereira,  sempre voz dura na oposição .....João Amorim, também de  retorno, na oposição___________________________________________________________________________
       
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