PÁGINA POLÍTICA
(Atualizado em 13.12.06)
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- Prevaleceu o bom senso
- Marilho Matias reeleito
- Cambuí nega reconciliação
- Cerco ao nepotismo
- Veneno do DNOCS
- Moções de pesar
- Código tributário
- Nova lei orgânica
- IPTU duas vezes

13.12.2006
Falta d'água ficará pior em LIvramento

13.12.2006
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28.11.2006
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21.11.2006
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13.11.2006
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11.11.2006
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05.11.2006
Voz que clama no deserto

05.11.2006
Lenha de cerâmicas cortada sem critério

05.11.2006
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05.11.2006
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22.10.2006
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22.10.2006
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06.10.2006
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28.09.2006
Seminário sobre ética e carreira na educação

19.09.2006
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19.09.2006
Falta de bom gosto

19.09.2006
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06.09.2006
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24.08.2006
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12.08.2006
Professores pedem mais qualificação profissional

12.08.2006
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27.07.2006
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27.07.2006
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12.07.2006
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12.07.2006
Município atinge metas na saúde e é certificado

12.07.2006
Cidadania e cultura na Câmara

25.06.2006
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25.06.2006
No lugar errado

25.06.2006
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25.06.2006
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25.06.2006
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25.06.2006
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10.06.2006
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10.06.2006
"Dia Cultural" movimenta a garotada do C.E.J.V.B.

VOZ QUE CLAMA NO DESERTO

Meu filho Franklin George Meira Macedo foi assassinado friamente e covardemente no dia 31 de outubro de 1998. O assassino ainda continua à solta, gozando de uma absurda impunidade, apanágio não só de políticos corruptos e arrivistas da sociedade, mas também de reles homicida. O cipoal das tramas do submundo do crime envolve até certos defensores da lei e “paladinos” da justiça.

Não quero piedade. Não estou pedindo comiseração. Como mãe e cidadã, exijo tão somente que se faça justiça.

Que haja julgamento pelo tribunal dos homens, pois de Deus a sentença já foi proferida. A lei não pode estar ao lado dos espertos, dos acobertados nos subterfúgios do crime.
Das minhas entranhas de mãe viúva, grito por justiça. Durante 8 longos anos estou clamando no deserto. O assassinato de meu filho, diante de testemunhas oculares, em lugar público, não pode continuar no esquecimento, nem cair na armadilha de uma possível prescrição infame.

Em minhas reflexões e orações, volto o meu grito a Deus e, com o salmista das sagradas escrituras, imploro e digo ao Senhor:
“... Vós sois o meu Deus, escutai, Senhor, a voz da minha súplica ... livrai-me do homem mau e do homem violento. Sei que o Senhor defende o fraco e faz justiça aos pobres. Sim, os justos celebrarão vosso nome, e os retos poderão viver em vossa presença. ... Caiam os ímpios, de uma vez, nas próprias malhas... guardai-me das ciladas dos que praticam o mal.
Minha voz lança um grande brado ao Senhor, em alta voz imploro ao Senhor, pondo diante dele a minha inquietação, eu lhe exponho toda minha angústia... Senhor, ouvi meu clamor por vossa fidelidade, escutai minha súplica, atendei-me em nome de vossa justiça...”

Atendei, Senhor, o meu clamor. Não quero que minha voz continue no deserto.
         E por vossa justiça e misericórdia, eu serei ouvida.

                           Livramento de Nossa Senhora, outubro de 2006

                                     Profa. Maria Aparecida Alves Meira (Lili)