PÁGINA POLÍTICA
(Atualizado em 13.12.06)
- Pela obra de Deus

- Prevaleceu o bom senso
- Marilho Matias reeleito
- Cambuí nega reconciliação
- Cerco ao nepotismo
- Veneno do DNOCS
- Moções de pesar
- Código tributário
- Nova lei orgânica
- IPTU duas vezes

13.12.2006
Falta d'água ficará pior em LIvramento

13.12.2006
Colégio Boaventura faz VII Semana de Cultura

28.11.2006
Colégio estimula a arte da poesia

28.11.2006
"Domingueiras" repete sucesso em Livramento

21.11.2006
Escola promove a cultura negra

21.11.2006
História: Júlio Prestes se elege, mas não assume o poder

21.11.2006
Nomes parecem mas bandas são diferentes

13.11.2006
Manga perde preço e ameaça a economia de Livramento e D. Basílio

11.11.2006
Vereadores querem bebida alcoólica entre os jovens

05.11.2006
Voz que clama no deserto

05.11.2006
Lenha de cerâmicas cortada sem critério

05.11.2006
Quilombolas agora precisam de ajuda

05.11.2006
Marcas do governo apagadas em placas

28.10.2006
O prefeito de Rio de Contas é acusado de desviar R$1,2 milhão

22.10.2006
Livramento elabora o seu plano diretor

22.10.2006
Estudantes resgatam grêmio, após 20 anos

06.10.2006
A propósito do 6 de outubro

06.10.2006
Livramento aos 85 anos

28.09.2006
MP pede interdição da delegacia de LIvramento

28.09.2006
Seminário sobre ética e carreira na educação

19.09.2006
Apenas "Polivalente" lembra 7 de setembro

19.09.2006
Falta de bom gosto

19.09.2006
Ser escritora, sonho de uma jovem do sertão

06.09.2006
"Vultos históricos" de Cajaíba se deterioram na Serra do Periperi

24.08.2006
Escola promove cultura no "Dia do Folclore"

12.08.2006
Professores pedem mais qualificação profissional

12.08.2006
"Mimo" não deve nortear a administração pública

27.07.2006
Demora injustificável na coleta de árvores podadas

27.07.2006
Ules planeja resgatar os grêmios estudantis

12.07.2006
Face bela de LIvramento

12.07.2006
Município atinge metas na saúde e é certificado

12.07.2006
Cidadania e cultura na Câmara

25.06.2006
Livramento colorida para São Jõao e Copa

25.06.2006
No lugar errado

25.06.2006
Promotor recomenda apreensão de veículos

25.06.2006
Obra elogiada

25.06.2006
Barraginha é nova arma contra seca

25.06.2006
Jeremias, uma voz pela imprensa ética

10.06.2006
São João e Copa deixam Livramento mais bonita

10.06.2006
Colégio Boaventura faz avaliação institucional

10.06.2006
"Dia Cultural" movimenta a garotada do C.E.J.V.B.


No isolamento do poder, Prestes tinha a companhia de um cão

HISTÓRIA
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Júlio Prestes se elege, mas não assume o poder

Poucos brasileiros sabem que o paulista Júlio Prestes de Albuquerque elegeu-se presidente do Brasil, mas nunca ocupou o poder. Substancioso material de pesquisa sobre o assunto nos fora enviado pelo ministro José de Castro Meira, do STJ, que ora resumimos. Prestes nasceu em Itapetininga (SP), em 1882, filho do coronel Fernando Prestes de Albuquerque, presidente (governador) de São Paulo, de 1898 a 1900. Formado em Direito, iniciou a carreira política em 1909, ao se eleger deputado estadual em São Paulo, pelo então PRP (Partido Republicado Paulista), reelegendo-se várias vezes. Em 1924, elegeu-se para a Câmara Federal.

Em julho de 1927, foi eleito presidente (governador) do Estado de São Paulo e, em 1929, foi indicado pelo então presidente Washington Luiz, como candidato à sua sucessão na Presidência da República. Saiu-se vencedor em disputa acirrada com Getúlio Vargas, candidato da oposição. Logo após a eleição, viajou como a pompa de presidente eleito para Washington (EUA), Paris (França) e Londres (Inglaterra). Mas a oposição, alegando fraudes no pleito, mobilizou-se para depor o presidente Washington Luis, antes que Prestes fosse empossado, evitando a transferência do posto ao eleito, na chamada “Revolução de 30”. E o poder acabou sendo entregue a Getúlio Vargas.

Julío Prestes viveu no exílio até 1934, retornando com a reconstitucionalização do país, mas se dedicou ao cultivo do algodão, em Itapetininga. Em 1945, voltou à política, fundando a União Democrática Nacional (UDN), mas no ano seguinte veio a falecer, em São Paulo. O vice de Prestes, naquela eleição, foi Vital Soares, natural da Bahia. Prestes demonstra suas amarguras para com o mundo da política e da notoriedade num poema dedicado ao seu cachorro Brutus, onde diz que “Depois dos meus, daqueles a quem devo/Desde o ser ao que sou, ora te digo,/Brutos foi o meu melhor enlêvo/E o meu maior amigo”. Leia integra do poema.


Multidões saem às ruas de São Paulo, em apoio a Julio Prestes