PÁGINA POLÍTICA
(Atualizado em 13.12.06)
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- Marilho Matias reeleito
- Cambuí nega reconciliação
- Cerco ao nepotismo
- Veneno do DNOCS
- Moções de pesar
- Código tributário
- Nova lei orgânica
- IPTU duas vezes

13.12.2006
Falta d'água ficará pior em LIvramento

13.12.2006
Colégio Boaventura faz VII Semana de Cultura

28.11.2006
Colégio estimula a arte da poesia

28.11.2006
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21.11.2006
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21.11.2006
História: Júlio Prestes se elege, mas não assume o poder

21.11.2006
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13.11.2006
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11.11.2006
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05.11.2006
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05.11.2006
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05.11.2006
Quilombolas agora precisam de ajuda

05.11.2006
Marcas do governo apagadas em placas

28.10.2006
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22.10.2006
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06.10.2006
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06.10.2006
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28.09.2006
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28.09.2006
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19.09.2006
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19.09.2006
Falta de bom gosto

19.09.2006
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06.09.2006
"Vultos históricos" de Cajaíba se deterioram na Serra do Periperi

24.08.2006
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12.08.2006
Professores pedem mais qualificação profissional

12.08.2006
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27.07.2006
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27.07.2006
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12.07.2006
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12.07.2006
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12.07.2006
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25.06.2006
Livramento colorida para São Jõao e Copa

25.06.2006
No lugar errado

25.06.2006
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25.06.2006
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25.06.2006
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10.06.2006
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10.06.2006
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10.06.2006
"Dia Cultural" movimenta a garotada do C.E.J.V.B.

BRUTUS
Depois dos meus, daqueles a quem devo
Desde o ser ao que sou, ora te digo,
O Brutus foi o meu melhor enlevo
E o meu maior amigo
Ao mundo veio quando a Humanidade
Se estercia na crise que lavrava
Com um incêndio enorme, apocalipse,
Devorando nações e dinastias.
- Ao mundo veio quando a terra toda
Era presa das chamas em que ardiam
Deus nos altares, no homem – o caráter:
Quando tudo mudava e quando, ao certo,
Amizade e traição se confundiam,
Da honra a noção nos homens se apagara
Do justo se apagara o são princípio.
- Ao mundo veio assim como um exemplo
E um castigo de Deus na sua inerrancia
Na onisciência perfeita em que se plasma.
Seis lustros percorri, marcha batida,
De vitória em vitória, na existência,
Sempre na torre do comando, sempre
Nas serranias que o Poder levanta.
Até que um dia me exalcei ao cume
Do mais alto poder que a pátria ostenta
E encontrei-me entre Reis, entre Monarcas,
Chefes Civis e Príncipes de Igreja...
Todos cujo o poder do mundo inteiro
Encerram em suas mãos... E os meus amigos,
Exército incontável, fauna imensa,
Em progressão geométrica crescendo...
Neste ponto interrompo a narrativa...
A mim também chegou-me o mal do mundo,
Desci das posições que conquistara
As planícies da Vida. E vim sozinho.
- Onde os meus amigos que me acompanhavam?
Onde o valor dos chefes militares?
Cuja é a promessa dos vasalos? Onde?
Onde os chefes civis que me seguiam?
E o poder dos Monarcas, e as alianças
De outras nações? Onde o poder do Ouro
De banqueiros que chegam a ignorar-me?
Tudo, tudo falhou, que tudo falha
Quando na vida um passo em falso damos.
Mas, se tudo falhou, nesse momento
Não me falhou o cão cujo caráter
Pôs Deus acima do Poder humano
Para vergonha e exemplo desses homens
Que estão abaixo de seus pés... O Brutus
Como que tudo compreendendo, como
Com a alma divina penetrando
Meus próprios pensamentos, acudia
Ao mais incerto gesto ao mais incerto
Manifestar de uma vontade minha:
E era como se fosse a minha sombra
Mas, não sombra sem vida, sombra inerte
(Mancha que a luz projeta e a luza apaga)
Sombra viva da dor e da alegria.
A sombra da alma é que ele projetava,
Qual desvelado e vigilante amigo.
Esse, sim não Faltou. O amigo existe.
E a palavra amizade que fugira
Do coração dos homens, tem seu trono
No coração dos cães.
JÚLIO PRESTES