PÁGINA POLÍTICA
(Atualizado em 13.12.06)
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- Marilho Matias reeleito
- Cambuí nega reconciliação
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- Moções de pesar
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- Nova lei orgânica
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Ninguém louva miséria em Pasárgada

É curioso observar o quotidiano da nossa cidade. Nada a dever à cidade grande, salvo pelo inusitado das pessoas sentarem-se bem à vontade, na soleira das portas de suas casas, nas calçadas ou em cadeiras colocadas no passeio. Ficam a olhar quem passa, do momento que surge de um lado até desaparecer do outro, seja a pé ou de automóvel. Tempo não falta para isso. De vez em quando, o falecimento ou a chegada de alguém importante, um enlace ou um desenlace afetivo e, principalmente, uma tragédia retiram, temporariamente, as pessoas do seu torpor rotineiro e as trazem para o assunto novo. É como dizia Carlos Drummond de Andrade, em "Cidadezinha Qualquer" : "Casas entre bananeiras/mulheres entre laranjeiras/pomar amor cantar./Um homem vai devagar/Um cachorro vai devagar/Um burro vai devagar/Devagar... de janelas olham./Eta vida besta, meu Deus" .

Nessa batida, coisas relevantes, graves até, vão se tornando banais, deixando de despertar atenção, comoção, incômodo ou temor. É assim com a falta d'água, os buracos das ruas, os infectos terrenos baldios, os passeios irregulares, alguém caído no chão, uma criança maltrapilha e perdida, uma criança morta. E mais, o único manancial que abastece a cidade secando, o rio morrendo, obras inauguradas sem se quer ter sido iniciadas, a improbidade administrativa e tantas outras coisas. São assuntos devorados com aguda sofreguidão os romances vividos, os amores proibidos, os desejos reprimidos, os encontros escondidos, tendo as pessoas - e nem precisa que sejam desocupadas - como veículos da propagação, das boas e das más notícias, como em toda comunidade pequena que se preza.

Mas há os que banalizam coisas realmente sérias, só para não ter que resolvê-las, eximindo-se da responsabilidade, como o fez, recentemente, certo vereador, do alto do púlpito legislativo, ao vociferar contra reportagem d' "O Mandacaru" , 40 dias depois de publicada, sobre o bairro Benito Gama, onde se alastram condições subumanas de vida, em razão do descaso do poder público. O dito vereador preferiu atribuir as mazelas denunciadas à desinformação do repórter, acrescentando que, ausente muitos anos, não viu as benesses do desenvolvimento chegar. Defendeu a indefensável miséria, constatada e fotografada, sob o argumento de que miseráveis há no mundo inteiro, que o mundo marginal que lá começa a crescer também viceja nas zonas nobres da cidade. Disse que o progresso, como aconteceu no bairro do Taquari, vai resolver tudo, onde palhoças cederam lugar a mansões.

Mas omitiu uma dolorida circunstância, os antigos ocupantes das palhoças não estão nas ditas mansões, certamente foram para a área favelada do Benito Gama. E entoou seu canto de louvor à podridão em que as más administrações colocam seres humanos, dizendo que aquela visão tétrica de um fogão improvisado e de uma privada constituída de um buraco no chão, escondido por trapos que comovem e envergonham qualquer pessoa descente, é absolutamente normal. Quando uma pessoa ou comunidade chega a esse ponto de raciocínio, há sinais graves de temerária deterioração em marcha, que poderá conduzir a absurdos como o holocausto previsto na luminosa obra da escritora francesa Viviane Forrester, intitulada "O Horror Econômico" .

Seria diferente em Pasárgada, de Manoel Bandeira. Seria melhor na cidadezinha besta de Drummond. Como será em Marrakesch? Seria assim no meu pequeno país, onde vislumbro a possibilidade de se viver feliz? Não é possível responder com segurança a todas estas inquirições. Em Pasárgada, tudo que sei é que posso ser amigo do rei. Nas ruas por onde resvala a vida besta do Gauche mineiro, pelo menos não há buracos nos versos. Nem preciso ir a Marrakesch, tão longe, até porque em Marrocos há outro pensar. Então vou mesmo para o pequeno país, pois continuo a acreditar que lá poderemos ser feliz. Lá, vereador não é vereador, prefeito não é prefeito. E cidadão é gente! Por ora, deixem-me ir para a calçada, olhar quem passa.
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Sindicato barrado.................................................................

Diretores do Sindicato dos Professores de Livramento de Nossa Senhora foram impedidos, pela diretora do estabelecimento, Maria Aparecida Pires Souza, de entrar nas dependências do Centro Educacional David Mendes Pereira, na Vila de Iguatemi. O grupo fazia um levantamento dos resultados e conseqüências da implantação do projeto de nucleação escolar, que consiste na concentração do ensino em poucas unidades, fechando aquelas de onde os alunos foram remanejados. Para o Sindicato, muitas famílias foram prejudicadas, pois os filhos passaram a se deslocar para escolas mais distantes de onde moram.

Oposição é fraca....................................................................

O prefeito de Livramento, Dr. Carlos Roberto Souto Batista, tem se mostrado tranqüilo diante da oposição que sofre na Câmara de Vereadores. Essa tranqüilidade não vem só do fato de ter maioria folgada no Legislativo, mas e principalmente porque sabe que nenhuma conseqüência prática resulta dos inflamados discursos oposicionistas. Muito é falado e denunciado, incluindo acusações de improbidade administrativa, mas nenhuma ação contra o chefe do Executivo foi proposta em Juízo, tornando o palavreado absolutamente inócuo e enganador. Sofre uma oposição claramente fraca.

Não é assessor........................................................................

O Sr. Artur Moura, assessor da Câmara de Vereadores, referido na reportagem sobre a palestra "Políticas Públicas e Cidadania", promovida pela Pastoral da Criança do Bom Jesus do Taquari, no Centro Diocesano, diz não ser assessor da Prefeitura de Livramento. Para provar, chamou o editor, jornalista Raimundo Marinho, de leviano e "cavaleiro do Apocalipse". Clique aqui para ler esta e outras mensagens via e-mail, recebidas pelo "O Mandacaru", dentre as quais a de D. Iara Silva Meira, que ouviu falar do site e "Conferi e gostei".

Prefeito isolado......................................................................

Observadores apostam que o prefeito de Livramento, Carlos Roberto Souto Batista, tende a ficar isolado após as eleições deste ano, a menos que rompa, também, com seu aliado mais importante hoje, o advogado criminalista Lourival Trindade, ex-peemedebista, agora no PC do B, que é forte empecilho para Carlão aderir a Paulo Souto, cuja reeleição é quase certa, inclusive com o apoio do PSDB. Além disso, o alcaide expulsou da "União, Trabalho e Participação" sua única ligação com o governo federal, que era o PT, através do deputado federal Guilherme Menezes, para optar pelo que de pior existe na política brasileira.

Desagravo à juíza................................................................

A juíza da Comarca de Livramento de Nossa Senhora, Drª. Ana Maria dos Santos Guimarães, tem recebido muitos telefonemas de solidariedade, de pessoas que se colocam contra o teor da reportagem veiculada pelo "Jornal do Sudoeste" , acusando-a de defender interesses do ex-prefeito do município, Emerson Leal. O texto divulgado, que teria sido baseado em fontes que fazem oposição ao ex-prefeito, não cita um só julgado que possa colocar a magistrada sob suspeição. A matéria provocou inclusive reação da Associação dos Magistrados da Bahia, em favor da juíza, que está na comarca há quase 20 anos.

Desafio na Saúde..................................................................

A entrevista ao "O Mandacaru" do ex-secretário da Saúde, Gerardo Azevedo Júnior, mostra os graves problemas sanitários de Livramento de Nossa Senhora, um pesado desafio que a secretária atual, Simone Silva Cordeiro, certamente nem sonhava enfrentar. O principal deles talvez seja a luta para continuar obtendo ajuda dos governos estadual e federal, para implementação de projetos, já que a prefeitura não dispõe de recursos suficientes para aplicar no setor. O hospital, totalmente defasado, carente até mesmo de um simples banco de sangue, é a prioridade que se faz mais urgente, pois ainda utiliza o medieval sistema de transfusões braço-a-braço.

Pode virar sertão..................................................................

O DNOCS tem uma desculpa esfarrapada de que para liberar a água para o chamado "Bloco II", seria necessário pressurizar (canalizar) as águas dos tradicionais regos que existem no "Bloco I", já excluído do projeto de irrigação "Vale do Brumado". Além dessa necessidade não ser verdadeira, a tal pressurização drenaria todos os brejos que existem entre o rio Brumado e os regos, fontes de fartas culturas, o que resultaria num impacto ambiental de proporções imensuráveis, transformando a área num verdadeiro sertão. O alerta já foi feito da tribuna da Câmara pelo vereador Ricardo Matias.

Cisternas rurais......................................................................

A iniciativa da Asamil (Associação do Semi-Árido da Micro-região de Livramento) de construir cisternas rurais e barragens subterrâneas no sertão, tema de reportagem de "O Mandacaru", também repercutiu na Câmara de Vereadores, na voz do vereador Paulo Lessa, ao destacar a importância dos projetos e sua divulgação, para amenizar o problema da seca e fixar o homem no sertão. Uma cisterna garante água a uma família por pelo menos 15 meses sem chuva. Na ocasião, o vereador leu, na íntegra, o texto da reportagem.

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